sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que penso sobre o amor

Não é possível explicar o amor.
Tento todos os dias o entender, mas o meu limitado conhecimento não me permite.
Talvez o amor, seja mesmo algo para ser vivido, não explicado. Se é como acho, ele já nasce com a gente, e fica ali adormecido, e quando a gente se dá por conta ele está ali, habitando nosso coração, dando-nos razão para respirar fundo e ir adiante.
Tem pessoas que confundem o amor com a atração física, que é aquele impulso de nosso corpo, que deseja arduamente contato com outro corpo, porém, existe esse sentimento de desejo quando se ama alguém, mas não necessariamente se ama alguém que se sente desejo, ou como disse Rita Lee, em sua música “Amor e Sexo”: “Amor sem sexo é amizade; Sexo sem amor é vontade”.
(...) Amor é divino, sexo é animal. Amor é cristão, sexo é pagão...
Mas como disse Rita em sua música, amor e amizade andam lado a lado, como dois sentimentos irmãos, que podem ou não se misturarem, tornando-se um grande sentimento, como o amor.
É comum, em alguns casos isso acontecer, mesmo que seja de apenas uma parte.
O bom de amar, nem que este não seja correspondido, é que vem aquela sensação de “eu amo”. Pode perecer bobagem, mas amar é bom. Revela nosso lado divino e ao mesmo tempo humano, a nossa capacidade de amar um alguém além de nós mesmos.
Que sentido se dá a vida se não amarmos alguém além de nós? Seriamos tão egoístas, que não  poderíamos doar tudo de bom que temos em nos mesmos a outra pessoa?
A paixão, como eu escutei uma vez numa novela e hoje relembrado por uma amiga é como uma chaleira, fervente em cima de um fogão, ferve com tanta energia, nos deixa descontrolados, enlouquecidos, mas tal sentimento é passageiro, como a chaleira, que sem o fogo que lhe aquece, vai esfriando, e um belo dia, quase congela.
Amor é algo sublime acima do bem e do mau. É a doce brisa de primavera. É aquela saudade dolorida, quando ficamos longe de quem nós amamos. É o que muitas vezes nos faz viver. É o maior encanto de nossas vidas.
Amamos aquela pessoa com quem nos identificamos. Aquela que tem as características que de certo modo nos completam, a tal da “metade da laranja”. Foi o que aconteceu comigo.
Também vamos nos apaixonando dia após dia, cada vez que conhecemos mais a pessoa, ou melhor dizendo, sua alma, seus medos, sua fragilidade em determinadas ocasiões, sua coragem, sua alegria, mas também devemos aceitar seus defeitos, pois afinal até mesmo aquela pessoa que consideramos “perfeita”, tem os seus, assim como nós temos os nossos.
Não sou nem queiro ser a pessoa que entende tudo sobre o amor. Até por que ele nunca vai ser entendido. Ele é para ser sentido, vivido, apreciado, pois é uma das coisas mais belas que iremos levar dessa vida, e que irá nos acompanhar por todo sempre.
Se amar alguém, tire de você a coragem mais escondida que tem e se declare. Não espere que seja como num conto de fadas, onde tudo são rosas. Pois se der certo será muito melhor. E também pela sensação de “e como seria se eu tivesse falado?
”.

É isso que acho do amor, eu bobo aqui escrevendo isso e pensando na pessoa amada, que nem sabe que eu a amo.

Mas mesmo assim, não sendo recíproco, eu a amo e muito!

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