sábado, 20 de julho de 2013

Tempestade.

Minhas mãos passeiam por meus cabelos
Meus olhos vagueiam no nada.
Procuras sós tu,
Meus negros olhos
Com cor de caramelos.
Virtuosa e
Triste trovoada.

Loucura desenfreada,
Nada de pacífico.
Mar em fúria.
Mas que coisa tresloucada!
Com um toque magnífico,
E também um resquício de luxúria.

Tempestade intempestiva,
Uiva na vidraça
De meus olhos.
Quase explosiva,
Mas evito tamanha desgraça.
Controlo-me,
Reprimo-me.

Raios cortam-me o inebriado sentimento,
Tormentas sacolejam meus pensamentos.
Ventanias quase me arrastam para julgamento,
De meus próprios pensamentos.
Chuvas torrenciais levam para o nada,
E nestes momentos
É que percebo,
O quão és desalmada.

Estas a salva em um lugar seguro,
Mas eu não,
Apaixonei-me, estou no escuro,
Sem razão.
Tempestade que parece não cessar
Vais me torturar até quando?
Essa é a questão do meu cantar,
Mesmo bem no meio dessa tempestade,
A qual só desafio com bravura,
Pela minha outra metade.

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