sábado, 9 de novembro de 2013

Quando o homem morre.

"Meu amor é tão profano
Louco, louco de humano!"

Raios clareiam o céu
Manchado de rubro sangue.
Eu sigo riscando palavras num pedaço de papel
Travando ferrenhas batalhas
Entre o bem e o mal.

Perdido no infinito negrume da noite
Com apenas uma chama em mãos
Resquício de coragem
Enfrento de cabeça erguida este afronte.

Não é questão de sorte
E sim de jogo vencido
Pois o fim de uma vida nem sempre é a morte
Mas sim quando o homem deixa a luz de seu sonho apagar-se
Tal que isso ocorre,
Ele apenas existe

E sua essência morre...

Pinheiro, Erasmo.
Piratini, 09 de novembro de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário