sábado, 21 de setembro de 2013

Uma Guerra só Minha.

O que falar acerca da mornidão da vida?
O mesmo fantasma maltrapilho
Que pela frente de meus olhos todo dia desfila?

Nada muda
Todo dia a mesma lamúria
Só campeio as mesmas tristezas que aos meus olhos,
Despejam ifinita penúria,

De felicidade
Sem nenhuma ajuda.

Laivos de alegria teimam vez que outra,
Subir ao palco da minha vida
Como uma provocação pelo ar solta.

Esmago meu coração,
Dilacero-o
Sem dó nem compaixão
Por mim mesmo.
Prostrando-me sobre restos de um sentimento
Que já quase morto, adormecido e enfermo,
No leito do tempo.

Deste leito, ao seu lado, talvez tenha eu,
Acompanhar-lhe ate o meu,
Fim,
Terei de ficar.
Ele bem que poderia,
Sucumbir a mim,
Ou eu á ele.
Daria uma nota se pudesse,
Para ver, onde esta guerra só minha,
Chegaria.

Pinheiro, Erasmo. 

-Piratini, 21 de Setembro de 2013.

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