quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Não entendo esse tal de "Amor".

"Não existe nada de errado no mundo. Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia"
-Paulo Coelho.

Já morri, mas continuo de pé,
Já desacreditei, mas não consegui entender, 
Não acredito mais no céu nem no inferno, mas ainda tenho fé,

Num dia tantos sentimentos
Alegria, dor e lamento.

Não consigo ver a luz,
Que tu me trouxeste.
Leve pluma que o vento conduz,
Fostes para tão longe
Para aquele mesmo lugar que vieste.

Um amor impossível,
Este que eu sempre sonhei,
Alguém com essa voz, esses cabelos e esses olhos,
E te ver partir, me é inadmissível.

Dor seca e mortal,
Que consome meus dias
Torna-se tão sem igual,
Quando se percebe que lágrimas nos molham a face
Tornando-nos pessoas frias.

Saber que seus sentimentos não velem nada
Mesmo amando outro alguém
Quem em nosso peito faz morada,
Onde antes era oco,
Agora só de contemplar sua imagem,
Meu peito leva um soco,
E tem a certeza de que nunca ficaremos juntos.

-Pinheiro, Erasmo.
Piratini, 14 de agosto de 2013.

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