Cortou-se no intuito de sanar sua dor.
Escorreram gotas de sangue quente, como pétalas de vermelha
rosa
Despencadas com calor.
Sopro gelado d’alma
Vinha beijar seus lábios
Roubando-lhe o último suspiro de calma
De um sonho nunca vivido, nem da velha música jamais
cantada.
De seu castelo de cartas,
Que o vento intempestivo, num sopro cruel desmanchou,
Só restou sua tristeza amontoada.
Vagueando pelos céus na madrugada fria e solitária
Buscando a luz da manhã
Com sua avidez totalitária
A fim de emanar sua luz interior
Liberta-se de suas trevas
Ateias e pagãs.
Pinheiro, Erasmo.
1° distrito de Piratini, 10 de dezembro de 2013.
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