Louco, louco de humano!"
Raios clareiam o céu
Manchado de rubro sangue.
Eu sigo riscando palavras num pedaço de papel
Travando ferrenhas batalhas
Entre o bem e o mal.
Perdido no infinito negrume da noite
Com apenas uma chama em mãos
Resquício de coragem
Enfrento de cabeça erguida este afronte.
Não é questão de sorte
E sim de jogo vencido
Pois o fim de uma vida nem sempre é a morte
Mas sim quando o homem deixa a luz de seu sonho apagar-se
Tal que isso ocorre,
Ele apenas existe
E sua essência morre...
Pinheiro, Erasmo.
Piratini, 09 de novembro de 2013.
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