Coçam-me os dedos
Em sinal de vontade
De transmitir ao papel, todos os meus segredos
Anseios, aflições, alegrias, e
Até mesmo meus medos.
Guardados entre os espinhos afiados
Tão longínquos quanto as massas do horizonte.
Vez que outra, veem-se desafiados
Pelo breu da noite.
Seguindo por tortuosa linha,
Vou indo,
Nessa estrada, que definha
Instante após instante...
Sem fim, muito menos começo,
Essa história, assim, tão simples
É tudo que lhe ofereço...
Pinheiro, Erasmo.
Piratini, 26 de novembro de 2013.
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