sábado, 10 de agosto de 2013

Piratini, 20 de julho de 2013.

Confesso que não vou te implorar que fique mais um pouco.
Eu queria que ficasse mais um segundo que fosse, isso eu queria.
Prender-te-ia dentro de uma gaiola se fosse o caso.
Mas nada posso fazer.
Nunca me passou pela cabeça te amar. No começo era algo mais carnal, mas aos poucos, fui garimpando tua alma, e descobri o paraíso. Um paraíso proibido a mim.
A cada despedida nossa, o meu olhar se torna mais turvo e pesado. Tu vais indo e indo e eu fico ali, estático sem querer acreditar que nosso pouco e tão valioso tempo se esgotou. Por que ó Deus, por quê?
Eu tenho minha parcela de culpa nisso tudo. Porém quando eu errei, não sabia o quanto tu ias te tornar importante para mim. Pois é.
No “nosso começo de relação-amizade-minha-paixonite”, te achava alguém estranho e sem a mínima graça, sim era assim que eu te via. Achava-te comum, sem o mínimo conteúdo.
Pois é.
Gostar de alguém é como colocar algo redondo perto do início de uma ladeira. Ai, quando começa a rolar aquela atração físico-mental, já era o controle da situação.
Aqui por estas bandas do meu peito, foi bem assim. Tenho medo que o precipício seja alto de mais e eu me estabule no chão.
Pois é.
Uma fase, uma vida toda, não consigo saber. Sou humano de mais para querer entender uma pequena parcela disto.

Sei que isso está impregnando no meu peito e parece que não vai se soltar tão fácil assim...

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