A Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Piratini, construída na década de 1850. Fotografia: Erasmo Pinheiro. |
Piratini é um dos mais antigos municípios do Estado do Rio
Grande do Sul, localizado na região das Serras do Sudoeste, tendo sua fundação
datada do ano de 1789, no mesmo ano em que os franceses tomavam a Bastilha e
instauraram a Revolução Francesa, o então Distrito de Cerro Pelado, da Vila de
São Pedro de Rio Grande recebia seus 48 primeiros casais Del-Rey, vindo do
longínquo Arquipélago dos Açores, Portugal. O governo português sentia a
necessidade em povoar a nova terra, e viu nos açorianos o povo ideal para tal.
As ilhas do arquipélago estavam superpovoadas e as oportunidades eram únicas.
José Antonio Alves possuía uma estância, localizada sob uma coxilha, na margem direita do Rio Piratini na década de 1780, e foi obrigado a dividir suas terras em várias sesmarias, por meio de uma Carta-Régia, assinada por D. Maria I, rainha de Portugal.
Os primeiros imigrantes que aqui chegaram ergueram uma capela em honra a Nossa Senhora da Conceição, em frente a sede da estância de José Antônio Alves. Esta capela recebeu o nome de Capela de Nossa senhora da Conceição do Capão Grande de Piratinym, inaugurada em 1812. A atual igreja foi construída em 1854. A palavra “Piratinym” vem do tupi-guarani, significa “peixe-barulhento”, que banha-se nas águas dos rios que cortam a região. A vila foi crescendo aos poucos e sua maior importância vem da época da Revolução Farroupilha (1835-1845), da qual serviu como primeira capital.
Ao fim da revolução Farroupilha, em 1845, a então cidade voltou a condição de vila, por decreto imperial. Com isso, pouco desenvolvimento se teve em sua economia, tendo sido também povoada por outros imigrantes, tais como espanhóis, alemães e italianos. Pelo último censo, possui cerca de 20.614 habitantes (Censo do IBGE, 2010). Seu ponto mais elevado é o Cerro do Sandi, no 1° distrito, possuindo cerca de 510m de altitude. É banhado pelas águas do Rio Piratini que corre no rumo do sul e pelo Rio Camaquã, que corre no sentido leste.
José Antonio Alves possuía uma estância, localizada sob uma coxilha, na margem direita do Rio Piratini na década de 1780, e foi obrigado a dividir suas terras em várias sesmarias, por meio de uma Carta-Régia, assinada por D. Maria I, rainha de Portugal.
Os primeiros imigrantes que aqui chegaram ergueram uma capela em honra a Nossa Senhora da Conceição, em frente a sede da estância de José Antônio Alves. Esta capela recebeu o nome de Capela de Nossa senhora da Conceição do Capão Grande de Piratinym, inaugurada em 1812. A atual igreja foi construída em 1854. A palavra “Piratinym” vem do tupi-guarani, significa “peixe-barulhento”, que banha-se nas águas dos rios que cortam a região. A vila foi crescendo aos poucos e sua maior importância vem da época da Revolução Farroupilha (1835-1845), da qual serviu como primeira capital.
Ao fim da revolução Farroupilha, em 1845, a então cidade voltou a condição de vila, por decreto imperial. Com isso, pouco desenvolvimento se teve em sua economia, tendo sido também povoada por outros imigrantes, tais como espanhóis, alemães e italianos. Pelo último censo, possui cerca de 20.614 habitantes (Censo do IBGE, 2010). Seu ponto mais elevado é o Cerro do Sandi, no 1° distrito, possuindo cerca de 510m de altitude. É banhado pelas águas do Rio Piratini que corre no rumo do sul e pelo Rio Camaquã, que corre no sentido leste.